ABSTRACT
A pandemia de COVID-19 se propagou rapidamente pelo mundo, causada pela infecção do novo coronavírus (SARS-CoV-2), que surgiu na China no final de 2019. Apesar da porta de entrada mais comum do agente etiológico ser pelo trato respiratório, evidências demonstram que a doença pode apresentar sintomas extrapulmonares, como os do trato gastrointestinal. Descrever sobre possíveis alterações gastrointestinais ocasionadas em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2. Tratou-se de uma revisão bibliográfica, que utilizou artigos científicos disponíveis na íntegra em bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online, nos meses de abril a outubro de 2021, além de monografias, dissertações, teses e livros. Foram utilizados como descritores as palavras: SARS-CoV-2 e intestino, COVID-19 e intestino, alterações intestinais na COVID-19. Os distúrbios gastrointestinais mais prevalentes são náuseas, vômitos e diarreia e dor abdominal. O papel da microbiota intestinal em influenciar as doenças pulmonares foi bem articulado, devido à existência do eixo intestino-pulmão, a inflamação em um desses órgãos interfere diretamente no perfil inflamatório no outro. Embora ainda não esteja totalmente esclarecido se os sintomas gastrointestinais indicam maior viremia ou um processo fisiopatológico alternativo, observa-se que a presença destes configura um fator de risco para a maior severidade da doença.
The COVID-19 pandemic has spread rapidly around the world, caused by the infection of the new coronavirus (SARS-CoV-2), which emerged in China at the end of 2019. respiratory evidence shows that the disease can present extrapulmonary symptoms, such as those in the gastrointestinal tract. Objective: To describe possible gastrointestinal alterations caused in patients infected by SARS-CoV-2. Methodology: this was a literature review, which used scientific articles available in full in the Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Academic Google, Scientific Electronic Library Online (SciELO) databases, as well as monographs, dissertations, theses and books. The words used as descriptors were: SARS-CoV-2 and intestine, COVID-19 and intestine, intestinal alterations in COVID-19. Development: The most prevalent gastrointestinal disorders are nausea, vomiting and diarrhea and abdominal pain. The role of the intestinal microbiota in influencing lung diseases was well articulated, due to the existence of the gut- lung axis, inflammation in one of these organs directly interfering with the inflammatory profile in the other. Conclusion: Although it is not yet fully understood whether the gastrointestinal symptoms
La pandemia COVID-19 se ha extendido rápidamente por todo el mundo, causada por la infección del nuevo coronavirus (SARS-CoV-2), que surgió en China a finales de 2019. Las evidencias respiratorias muestran que la enfermedad puede presentar síntomas extrapulmonares, como los del tracto gastrointestinal. Objetivo: Describir las posibles alteraciones gastrointestinales causadas en pacientes infectados por SARS-CoV-2. Metodología: se trató de una revisión bibliográfica, que utilizó artículos científicos disponibles en su totalidad en las bases de datos Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Academic Google, Scientific Electronic Library Online (SciELO), así como monografías, disertaciones, tesis y libros. Las palabras utilizadas como descriptores fueron: SARS-CoV-2 e intestino, COVID-19 e intestino, alteraciones intestinales en COVID-19. Desarrollo: Las alteraciones gastrointestinales más prevalentes son náuseas, vómitos y diarrea y dolor abdominal. Se articuló bien el papel de la microbiota intestinal en la influencia de las enfermedades pulmonares, debido a la existencia del eje intestino-pulmón, la inflamación en uno de estos órganos interfiere directamente en el perfil inflamatorio del otro. Conclusiones: Aunque aún no se comprenda del todo si los síntomas gastrointestinales indican una mayor viremia o un proceso fisiopatológico alternativo, se observa que su presencia es un factor de riesgo para la mayor gravedad de la enfermedad.